terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Destino "ESTRADA REAL" eu fiz.

Destino “Estrada Real”.



“Estrada Real”
O mais completo destino cultural de esportes e atividades relacionadas a ecoturismo. Além da pluralidade de opções que o caminho oferece. História, ecoturismo, águas, esportes e cultura geral. São mais de 1.400km de estrada cercados por regiões que reúnem as condições ideais para a pratica de diversos esportes de aventura e adrenalina como asa-delta, balonismo, bóia cross, canoagem, caving, cicloturismo, trekking, moutainbike e off-road. A Estrada Real tem excelente clima, relevo acidentado e recursos hídricos abundantes que tornam a região ímpar e o lugar perfeito na dose certa para quem aprecia aventura e integração com o meio ambiente. São seis parques nacionais e doze estaduais que proporcionam aventura para todos os gostos. Visite http://www.estradareal.gov.br/ ou tel. 31 3241.7166 para maiores informações.
Sai de Natal nas primeiras horas do dia 1º de janeiro de 2006 com destino a Macaé. A viagem na Land Rover ao Rio de janeiro, foi estratégica. Estaria viajando a trabalho, mas também executaria o recente projeto de percorrer todo o “Caminho do Ouro” ou “Estrada Real” a partir da simpática cidade de Paraty no litoral sul fluminense.
Todas as roupas que seriam utilizadas na viagem, como também ferramentas e acessórios diversos, lanterna, rádio, barraca etc. tudo devidamente acondicionado.
A Land Rover marcava no odômetro 113.452km e a saída foi exatamente às 8:28hs. A experiência de viajar sozinho já foi adquirida em longas viagens de moto, portanto viajar confiando exclusivamente no equipamento e no seguro já não era novidade. As diversas abastecidas, distâncias médias de consumo e demais despesas serão mostradas em tabela no final.
No primeiro dia o pernoite foi em Ubauba/SE e foram rodados 877km, para quem saiu às 8:28 já foi uma boa rodada. No segundo dia, como a previsão era rodar mais um pouco saí às 4:30Hs ainda com o dia escuro, rodei 1045km. A chegada em Macaé foi às 14:00hs do dia 03 de janeiro e foram rodados 2559Km.
Deixei a Land Rover na minha Base de trabalho aguardando o meu retorno após 15 dias de embarque na Plataforma P-38. Desembarquei no dia 18, fiz alguns preparativos em Macaé, e pernoitei na casa do colega Mauro em Rio das Ostras de onde parti para começar a viagem e já no dia 19 estava no Galeão onde fui apanhar a minha esposa Andréa, que junto comigo iria fazer a Estrada Real.
Optamos por fazer o Caminho Velho a Partir de Paraty, pois A Estrada Real abre em duas pernas que se unem numa bifurcação em Ouro Preto. Com a expulsão dos piratas e ladrões do Rio de Janeiro o governo português incentivou a abertura de um novo caminho até a “terra das montanhas” partindo de Ouro Preto. Além de ficar mais rápido atendendo ao enorme fluxo populacional a região produtora de ouro, o caminho novo transferiu todos os pontos cobradores de impostos, tornando ilegal o Caminho Velho.
Imediatamente tocamos para Paraty pelo litoral, nos deleitando do belíssimo visual da Rio-Santos. Já na simpática Paraty, a primeira surpresa, fui a um posto de informações turísticas, onde fomos muito bem recebidos, muito embora informações concretas sobre a Estrada Real não eram tão reais assim. A melhor definição que consegui obter do atendente foi a seguinte: “a estrada é virtual, quem faz é quem está viajando”. Realmente existe um pequeno trecho no Rio de Janeiro a partir de Paraty. Na realidade é um pequeno fragmento do que seria a estrada na descida da Serra. Lá existe um trecho preservado, com mirantes, informações turísticas e também algumas ruínas que serviam de apoio as viajantes da estrada. A subida pode ser feita de carro até Penha, uma pequena comunidade, a partir daí só a pé, tem-se que vencer a principio 400m de subida leve/média, onde de carro só podem subir os moradores. Depois são mais 1.700m de trekking médio/pesado só subindo. Aí sim se pode observar vários fragmentos do que seria a estrada do ouro.
Feito esse primeiro reconhecimento, voltamos para o carro e começamos a subida por asfalto com destino a Cunha, cidade do roteiro da Estrada Real, já no estado de São Paulo passando pelo Parque Nacional da Serra da Bocaina, numa subida forte, na SP 171 onde entramos numa estrada de terra e percorremos 23km. Em alguns trechos da subida não é possível manobrar e tem-se que ter bastante atenção, pois não é possível a passagem de dois carros ao mesmo tempo, deve ser evitada a noite e com neblina, pois são curvas fechadas e sinuosas. A subida pode ser observada a partir do nível do mar até aproximadamente 1.618m acima do nível do mar. A maioria das atrações do município está bem sinalizada. A vista é muito bonita, mas requer cuidado especial. Na subida da serra e chegando próximo a Cunha, a oferta de pousadas é muito grande, variando em preços, mas a maioria de boa qualidade. Uma delas é a Localizada a 1300m de altitude, no quilometro 59 da Estrada Parque Cunha - Parati e a 12 Km da Estância Climática de Cunha (SP), a Pousada Terra Viva é um belo sítio de dez alqueires, com excepcional paisagem de montanhas, que foi transformado em área de lazer e descanso. A cidade fica a 60 quilômetros de Paraty. A cidade está próxima a 31km do Parque Estadual da Serra do Mar e cachoeiras como a do Mato Limpo 23km, Cachoeira do Pimenta 15km, do Deserto 12km, do Jericó 18km. As distâncias ficam a partir do Portal da Cidade. Em Cunha ficamos hospedados na Pousada Recanto das Girafas, tel. 12 3111-1330 / 12 3111-1965 ou http://www.recantodasgirafas.com.br/, que mais tarde ficamos sabendo que é do secretário de Turismo da cidade. A pousada é bem interessante, estilo rústico, bem aconchegante, chalés em madeira, piscina, pianos bar como acompanhamento do jantar etc. Para a primeira noite foi fantástico.
No dia seguinte seguimos para Campos de Cunha em estrada de asfalto precária, mas bem trafegada com destino a Campos Novos de Cunha em estrada de terra, onde vamos passar pela cachoeira de Iparaitinga e uma gruta próxima, em seguida Bairro dos Macacos, no sentido Silveiras onde almoçamos no Restaurante do Tropeiro, um típico restaurante temático com motivos tropeiros e uma excelente comida mineira, degustação da cachaça local e muitas fotos. Seguimos para Cruzeiro a 98 quilômetros de Caxambu, parte por estrada de terra e outra por asfalto, no sentido da Rodovia Dutra aonde iremos pega-la no sentido Rio e que iremos cruzar mais a frente com destino a Lavrinhas, Passa Quatro, Engº Passos, Pouso Alto cidade procurada para quem quer fazer visitas a Itamonte e Pico das Agulhas Negras em Itatiaia, em seguida seguimos para Lorena e cidades seguintes que serão mencionadas na seqüência. Já na Dutra tivemos que passar duas vezes no pedágio da Nova Dutra no valor de R$ 7,10 cada.
Fizemos uma tentativa frustrada de entrar no Parque Nacional de Itatiaia, mas como chegamos às 16:50hs, o parque já estava fechando, desistimos e seguimos viagem para a estância hidromineral de Caxambu onde pernoitamos. O acesso a partir de Engº Passos é bastante sinuoso e perigoso. Ficamos no Hotel Lopes, antigo, mas muito confortável, tel. 035 3341.5000 http://www.hotellopes.com.br/ ao lado do Parque das Águas. A cidade oferece muito lazer e descanso, um imenso parque construído em 1912 para caminhadas. Existem muitas fontes de águas com as mais diversas características, magnesianas, sulfurosas, ferruginosas e gasosas. Provamos de algumas e seguimos o nosso roteiro. A partir de Caxambu até Baependi. Baependi predomina a grande quantidade de cachoeiras espalhada na área rural e algumas de difícil acesso. Possui um bom acervo de construções histórica da época dos bandeirantes, é uma das cidades do sul de Minas que recebe grandes quantidades de turistas que optam pelo ecoturismo e esportes de aventura. A partir daí já encontramos a Estrada Real com uma definição mais clara, seguindo onde seria a antiga ferrovia trecho agora por uma estada de terra onde já podemos observar alguns marcos da Estrada Real, esse trecho compreende as entre as cidades de Cruzília que preserva fazendas dos séculos XVIII e XIX, algumas funcionando como hotéis fazenda, até Carrancas. Já próximo de Carrancas, encontramos o belíssimo visual da Cachoeira da Fumaça e outras atrações de ecoturismo que a cidade oferece como a Cachoeira da Zilda, Cachoeira Véu da Noiva 32m, Cachoeira da Serrinha, cercada de densa vegetação, Poço da Esmeralda de coloração verde, Poço do Coração com piscinas naturais, Cachoeira da Fumaça com 22m, Corredeira Tira Prosa, Gruta da Ponte com 150m de extensão e muitas outras atrações. Conversando com um rapaz que demos carona. Ele nos informou que em volta da cidade tem catalogado aproximadamente 35 cachoeiras as mais diversas. Seguimos então para São João Del Rei. Cidade que já teve o seu apogeu na exploração do ouro, e também uma das primeiras no Brasil a utilizar a estrada de ferro, até hoje com um pequeno trecho ainda em funcionamento com a tradicional Maria Fumaça. Desta vez ficamos no camping São João Del Rei, um lugar agradável, visual muito bonito, mas necessitando de alguma melhoria. Fica aproximadamente a 1,5km da cidade e de fácil acesso. Fizemos um tour pela cidade sozinhos, e no dia seguinte pegamos um guia, o Sr. Paulo, a quem recomendo, pois sabe tudo e é altamente responsável e atencioso além de ser credenciado é guia a mais de 35 anos, sabe tudo sobre SJDR. Não deixe de comprar alguma peça fabricada em estanho, muito comum na cidade. Entre elas a mais completa fica ao lado do Museu Regional Estanho Pewter 32 3371-7577 no restaurante Quinto do Ouro 32 3371-7577 que serve uma excelente comida mineira. Maiores informações sobre a cidade poderão ser obtidas pelo e-mail cultura@saojoaodelrei.mg.gov.br . Saímos de São João Del Rei com destino a Santa Cruz de Minas onde esta localizado o marco zero do Caminho do ouro, pois a Estrada Real a partir de Ouro Preto passa a ser Caminho do Diamante que veio depois com o aparecimento das pedras brilantes que vai até Diamantina.
Continuando nosso caminho por estrada de terra passando por Tiradentes onde estava acontecendo o festival de cinema. A cidade estava superlotada sem condições nem de estacionar, o centro histórico é pequeno e deve ser percorrido a pé, diante das condições resolvemos tocar até Bichinho no sentido Prados. Seguimos para Ouro Preto. A visita à cidade tem que ser planejada, pois são muitas subidas íngremes e muitas descidas, afinal a cidade toda é subidas e descidas. É tradicional por suas ladeiras. Os casarios coloniais e as igrejas a Casa dos Contos estão em vários pontos da cidade, o que propicia diversas visões panorâmicas da cidade. Logo na entrada uma surpresa, entrei por uma bifurcação por dentro da cidade, e acabei numa ladeira muito íngreme que sai na Igreja dos Pretos ou Igreja dos Escravos, a ladeira é muito forte, muito forte mesmo, quando eu comecei subir, foi que percebi que não era muito usada, pois tinha muito capim entre as pedras de calçamento, a inclinação era superior a 35º, subi no susto, me pegou desprevenido sem está reduzido. Subi com o motor cheio em primeira, tenho certeza que se parasse desceria escorregando. Passado o susto, fomos procurar uma pousada, com orientação de um guia que mais parecia uma libélula esvoaçante, mas guias credenciados poderão ser contratados na associação tel. 31 3551-2655, ficamos hospedados na Pousada Itacolomi, logo atrás do Museu da Inconfidência, uma das poucas que tinha estacionamento próprio, tel. 31 3551-3312 / 3351-3911. Dizem que visitando Ouro Preto, as demais cidades históricas podem ser vistas de passagem. Realmente o acervo e a conservação dos casarios e igrejas estão em ótimas condições. Fizemos um tour geral com algumas compras de peças em pedra sabão e outros adereços. Não deixe de ver as peças de Toninho Pedra Sabão 31 3351-5894 ou toninhopedrasabao@bol.com.br . Depois de devidamente acondicionada nossas compras seguimos para Mariana onde almoçamos. Em Mariana conhecemos Mina de Ouro da Passagem, que hoje funciona apenas como ponto turístico. Descemos a 315 metros de extensão e a uma profundidade de 135 metros. A mina deixou de ser explorada comercialmente a mais de 20 anos, porém até hoje o sistema que sobe e desce o vagonete com os visitantes é pneumático e o equipamento ainda é o original. Uma maravilha da evolução industrial do século passado. Depois da visita e do almoço, nos deslocamos de Mariana para Santa Bárbara passando pela região de exploração de minério de ferro com grandes minas a céu aberto. Se tiver com tempo assista a um concerto com órgão trazido da Alemanha em 1700 totalmente restaurado desde 1984. Acontece na Catedral da Sé, sempre as sextas e domingos http://www.orgaosdase.com.br/ ou 31 3558-2785.
Nesse percurso passamos por Catas Altas, cidade histórica e ecológica que fica ao lado da Serra do Espinhaço, e está situada nas proximidades do Parque Nacional do Caraça pico que lembra um gigante deitado. As atrações do parque vão desde igrejas com órgão de 700 tubos e conventos do séc. XVII a cachoeiras, cascatas e trilhas que podem ser contratadas com guias credenciados. Seguimos para Santa Bárbara. Em Santa Bárbara após registrar a passagem pela igreja da cidade, toda pintada de verde, achei uma oficina onde fiz um pequeno ajuste na altura da embreagem da Land Rover, em seguida o mecânico nos conduziu até a saída da cidade por um atalho de 25km por dentro de uma mata de replantio de madeira para indústria de celulose. Demos uma pequena errada, mas o GPS nos corrigiu, e conseguimos sair no asfalto em São Gonçalo do Rio de Baixo. Pegamos o asfalto no sentido Itabira, pois já estava aproximando a noite e não gostaria de ser surpreendido numa estrada de terra à noite e sozinho. Mas na metade do caminho vi uma sinalização indicando a cidade de Ipoema informando sobre o Museu do Tropeiro existente nesta cidade. Resolvemos ir até lá, e ficamos na Pousado Termas do Rei (Pousada Rural), ou seja, na Pousada do Reinaldo, uma figura bastante conhecida na cidade e um verdadeiro contador de causos. Por opção ficamos na pousada da cidade, muito embora ele também tivesse outra na fazenda bem mais interessante, onde funcionava toda a infra-estrutura de restaurante e etc. À noite fomos tomar um caldo à moda mineira e papear. Essa conversa ao lado do fogão de lenha rolou até meia-noite. Tel 31 3833 9117 / 3833 9157 / 8728 9117. Conhecemos outro casal que como nós estavam também fazendo a Estrada Real de L200 GLS. O casal João Bosco e Marta, ele professor da Unicamp e ela bibliotecária, ambos passaram a ser nossos novos companheiros de viagem. No dia seguinte saímos de Ipoema passando pela Cachoeira do Macuco com sentido Senhora do Carmo passando ao lado da Serra dos Alves e Cadeia do Espinhaço, nesse trecho eu seguia o colega da Mitsubish, mas ele deu uma perdida grande, como o trecho estava fora do que eu já tinha mapeado no GPS alertei-o para voltarmos seguindo desta vez por caminho alternativo, porém com destino a Senhora do Carmo onde almoçamos e em seguida saímos em direção a Itambé do Mato Dentro em cima da Serra do Cipó, um trecho muito bonito com muitas cachoeiras e muita formação de serras de um lado e de outro, estamos prevendo aproximadamente uns 90km só de estrada de terra. Abastecemos em Itambé do Mato Dentro. Zerei o odômetro parcial e seguimos para Morro do Pilar passando pelo trecho do mirante e das piscinas naturais. São várias estradas de terra bem conservadas. Entramos numa bifurcação, que na realidade se confluía, mas na frente próximo ao Morro do Pilar. Numa dessas manobras, fui surpreendido pelo rompimento da mangueira da direção hidráulica, que logo em seguida quebrou a correia principal. Como estava dentro da cidade, pedi ao colega que me rebocasse até a pousada mais próxima onde pernoitamos e de onde acionei o seguro para guinchar a Land Rover, um táxi nos levou até BH onde aguardaríamos a chegada da Land. Foram 200km mais de 5 horas de estrada de terra com trechos precários de serra até Belo Horizonte. Para não perder o ânimo da viagem, aproveitamos nossa passagem por Lagoa Santa e visitamos a Gruta da Lapinha, muito bem preservada e bastante interessante, visite o site http://www.lagoasanta.mg.gov.br/ . Fomos muito bem recebidos na concessionária Land Rover Terranova, http://www.terranovalandrover.com.br/ onde nosso serviço foi priorizado. Nada grave e a Land ficou pronta ainda no final da tarde. Como já era mais de seis horas pernoitamos em BH no Classic Hotel, Rua da Bahia 2727, Savassi, porém mais uma vez a Land não passou na altura da garagem. Reavaliamos o final da viagem e vi que não valeria a pena seguir até Diamantina retornando mais de 200km para o ponto em que estávamos e a partir daí seguir por mais 130km. Como nosso tempo também não estava com muita folga resolvemos repensar o roteiro voltar para Natal. Saímos de BH às 11:30hs na estrada que pega a BR 116 no sentido Governador Valadares. Alguns quilômetros depois de BH paramos para almoçar, novamente comida mineira em fogão a lenha. Degustação de cachaça da região de Caetés, no restaurante Emboabas, onde produz a cachaça na fazendo do mesmo nome.
http://www.ms.gems.com/ . São inúmeros trabalhos os mais diversos com as mais variadas pedras e valores. Lá se compra pedra no quilo, que pode variar de R$ 15,00 até
R$ 120,00. São trabalhos muito bem feitos e muito bonitos. Em seguida paramos as 13:00hs, saindo um pouco do cardápio mineiro e depois de vários dias voltamos ao churrasco. Nessa churrascaria encontramos três ciclista que saíram de Ilhéus e estavam indo para BH, e outro que saiu a pé de Recife e estava indo até São Paulo na Praça da Sé, percorrendo uma media diária de 36km, carregando 15kg de bagagem e já tinha gasto três pares de tênis.
Tocamos viagem, e começamos a perceber alguma barracas ao lado da pista bem próximo a Medina, resolvi parar para ver o que vendiam. Ali estavam expostos um tipo de queijo produzido na região que acabamos comprando. Na realidade quem passa de longe e rápido fica a clara impressão que aos pares parecem uns culhões de touro. Comentei isso com a vendedora que na sua mineiriçe ficou meio encabulada.
Pernoitamos em Vitória da Conquista no Real Palace Hotel tel 077 421-3554 / 3082.4270 bem localizado no centro. No dia seguinte partimos com destino a Jiquié e Feira de Santana em 28/01/06. A estrada está completamente inviável de andar. Totalmente esburacada com longos trechos no acostamento. São exatamente 105 km numa velocidade de 20 ou 30km/h em alguns trechos tem-se que parar passar a primeira e sair. De Jiquié até Feira de Santana tem um trecho com mais 74km na mesma situação ou pior.
Todos os demais estados por onde passei, a operação tapa buracos deixou as rodovias um canteiro de obras. São muitas estradas sendo recuperadas totalmente, pois estavam um buraco só, está sendo mais fácil fazer nova estrada do que tapar os buracos, e isso está sendo feito. Pernoite em Entre Rios já próximo da divisa com Sergipe. Aproveitamos e demos uma escapada a Linha Verde até a cidade do Conde, de lá fomos ao Sitio do Conde onde visitamos a Pousada Velho Pina, do nosso amigo e colega de trabalho Pedro Lopes tel. 075-9961.6458 ou 3434.2215. Próximo a Maceió pegamos a Costa Verde onde lá pernoitamos. Tínhamos a opção de dormir no Camping Solares na Brigadeiro Eduardo Gomes na saída de Maceió pela praia mas optamos pela Pousada dos Corais tel. 231.9096 no dia seguinte seguimos até Suape e em seguida para Natal. No trecho entre Maceió e Maragogi, tem existe uma opção interessante que passa por estradas de terra, canaviais manguezais e balsas. Entra em Santo Antonio do Quintunde onde futuramente será a Costa Dourada.
Chegamos a Natal com o odômetro total marcando 120.230km percorridos.

Parques Nacionais e Estaduais da Estrada Real

Parque Nacional de Itatiaia RJ/MG
Parque Nacional das Serras Vivas MG
Parque Nacional da Serra da Bocaina SP/RJ
Parque Nacional da Serra do Cipó MG
Parque Nacional da Serra dos Órgãos RJ
Parque Nacional da Tijuca RJ
Parque Estadual do Biribiri MG
Parque Estadual da Chacrinha RJ
Parque Estadual da Ibitipoca MG
Parque Estadual do Itacolomi MG
Parque Estadual de Nova Baden MG
Parque Estadual do Papagaio MG
Parque Estadual da Pedra Branca RJ
Parque Estadual do Pico do Itambé MG
Parque Estadual do Rio Preto MG
Parque Estadual da Serra do Candango MG
Parque Estadual da Serra do Mar SP
Parque Estadual da Serra do Rola Moça MG


Números da viagem

Distância percorridos ida e volta 6.778 km.
Consumo de diesel 645,52 li
Média de consumo 10,5km/li
Média de preço R$ 1,82 li
Despesa com combustível R$ 1.174,84
Dias de Viagem 13,5 dias
Média percorrida/dia 502,07 km
Despesas gerais R$ 4.190,00
Media diária de despesas/casal. R$ 310,37